Num mundo frenético e dominado por excessos, o minimalismo oferece um alívio mental e visual. A vontade de voltar ao essencial surge tanto esteticamente quanto na tentativa de frear impulsos consumistas — sejam bens materiais ou as redes sociais. Desaceleração, presença e desapego são valores de quem procura mais qualidade e menos quantidade.
O jovem estilista Jallal Arbia tem ganhado prêmios e notoriedade pelo seu trabalho com formas e drapeados, inspirados na cultura japonesa e nos trajes dos monges. O artista americano Dan Flavin continua impressionando diferentes públicos com objetos esculturais e instalações minimalistas, mesmo depois de quase 30 anos de sua morte.
A marca Issey Miyake segue atual e disruptiva na estética minimal que sempre foi sua assinatura. Já no filme Conclave, a opulência dos códigos e tradições da igreja contrastam com a austeridade das salas, quartos e outras áreas de convívio entre os membros do clero no Vaticano.