A masculinidade é invariavelmente definida por traços como força, virilidade, autoridade, controle emocional (ou ausência de emoção), agressividade e o papel de provedor. Hoje, há uma desconstrução do que antes era visto como o “homem universal”, e novos códigos masculinos surgem abertos à vulnerabilidade, diversidade e escuta.
As expressões estéticas de marcas e editoriais de moda são um pontapé importante na desconstrução dos signos masculinos tradicionais. Odara Ketu faz direções criativas que exploram este universo, bem como a italiana Prada, que aposta em cartelas de cores mais sutis nas passarelas, selecionando modelos mais esguios e com traços mais delicados.
A figura fálica também é utilizada em diversos contextos, como nas embalagens da linha de maquiagem de Isamaya Ffrench (página anterior) e no espelho do designer Gustaf Westman. Em dezembro do ano passado, a revista New Yorker fez uma matéria sobre os bailarinos do Les Ballets Trockadero — vigente desde 1974 e, desde então, sinônimo de resistência por se tratar de uma escola para homens.