A nostalgia está no ar. Seja no resgate ao imaginário infantil ou no romantismo dos anos 1950, o desejo de consumo volta no tempo com símbolos de ordem e pertencimento, principalmente entre as gerações Z e Millennials, que associam o passado a um lugar mais seguro que o atual, como apontam alguns estudos*. E as semanas de moda nacional e internacional são a prova disso.
O New York Times dedicou uma matéria ao poder dos acessórios no último mês, ressaltando-os como ferramentas de estilo e identidade — ame ou odeie, os Labubus e afins também fazem parte deste repertório, além de fivelas, broches e correntes que deixam os smartphones a tiracolo.
A entrada de JW Anderson e Matthieu Blazy na Dior e Chanel, respectivamente, promoveu uma releitura dos clássicos de ambas as maisons que marcaram o estilo da década de 1950. De um jeito ou de outro, os laços e laçarotes, presentes naquela época, voltam com força.
*Affective Fashion Trends: Aesthetic and Digital Affects from Nostalgia to AR,
*Digital Nostalgia in Generation Z: Exploring the Motivations Behind Dreamcore and Y2K Revival