Liberdade, festa e expressão de estilo. A era Disco da década de 1970 ampliou a voz de culturas até então marginalizadas, consumidas a partir da moda e da música. O Brasil, ainda em ditadura, estava mais esperançoso para o fim da instabilidade política e conservadorismo moral com As Frenéticas e a novela Dancin’ Days.
Agora, alguns símbolos voltam à tona, escancarando o desejo latente por um mundo mais livre e criativamente efervescente. A Valentino Beauty acabou de reviver o Studio 54, discoteca lendária que serviu de palco para cenas históricas da cultura pop, como o casamento de Mick com Bianca Jagger, que chegou à cavalo e vestida de calça – disruptiva!
A despedida de Donatela à frente da Versace reuniu top models vestidas em lamê, os acessórios da Schiaparelli remetem a disco balls e a Rabanne segue fiel ao seu DNA futurista, mostrando um novo espírito Disco, sem cheiro de naftalina. O filme sobre a vida de Ney Matogrosso reforça esse revival.