Gladiadores do Império Romano e armaduras do período Medieval sempre inspiraram roupas, acessórios, arquitetura, etc. Recentemente, o figurino do filme Gladiador II reforçou esta estética no inconsciente coletivo. Metaforicamente, sua interpretação sugere defesa e busca por segurança, além de prestígio, autoridade e força. Mas vamos olhar além…
A Margiela sempre usou a anonimidade como ponto central. No desfile de alta costura que marcou a estreia do estilista Glenn Martens, ele resgatou uma das assinaturas da marca ao mascarar as modelos. Estas máscaras apareceram pela primeira vez na década de 1990 com o surgimento das supermodelos, reforçando as peças como estrelas. Já na Cruise 2025 da Dior, Maria Grazia Chiuri prestou uma homenagem à força histórica e cultural das mulheres escocesas, usando o simbolismo da armadura com peças de roupa e elementos na assinatura da beleza do desfile e campanha.
Sob um olhar futurista, temos a campanha da Gentle Monster, dentro da Haus Nowhere, em Seul, fundindo arquitetura e design techno brutalista na performance do produto. As vitrines da collab entre Jacquemus e Nike maximizaram objetos de treino de academia, oferecendo, também, essa impressão de objetos de defesa do futuro.